quarta-feira, 23 de março de 2011

PAIXÃO DE CRISTO NA ESCOLA





às 17:30hs


Coord. Geral:
Prof.: Fco. Nogueira

Avaliação Parcial - 1º Bimestre


Período de 21 à 25/03

Os Valores da Vida



Os Valores da Vida - Texto de Rui Barbosa e Declamado por Rolando Boldrin

Os 10 maiores desastres da História

Os piores tipos de desastre que existem hoje são aqueles que envolvem materiais radioativos, e por 3 motivos: 1°- Pessoas morrem ou ficam deformadas tanto por contato direto (Alta exposição ou baixa exposição, que pode causar uma morte lenta e dolorosa) ou indireto (Bebês quando no últero de Mães expostas); 2°-Dependendo da quantidade de vazamento, as áreas afetadas ficam infectadas e tem que serem isoladas por séculos e 3°- Os prejuízos materiais, que na maioria das vezes são gigantescos.

Já exposto meu ponto de vista, eis as 10 piores catástrofes nucleares na história da humanidade.

Three Mile Island, 28 de Março de 1979:
A fusão parcial da unidade 2 da usina nuclear de Three Mile Island foi o acidente mais sério da história do funcionamento das usinas nucleares dos Estados Unidos, apesar do fato de que não houve nenhum ferimento ou morte.

Incidente de Palomares, 17 de Janeiro de 1966:
Um bombardeio americano do modelo B52 colidiu com um Avião de Abastecimento que o abastecia em pleno vôo, na costa da Espanha. O avião ta
nque ficou totalmente destruído no incidente, enquanto o bombardeio se partiu, “derramando” quatro bombas de hidrogênio da fuselagem quebrada. Duas delas detonaram ao se chocar com o chão, contaminando uma área de mais de 1 Milhão de Metros quadrados com plutônio radioativo. Uma das outras foi recuperada no mar mediterrâneo.

Chernobyl, 26 de Abril de 1986:
O desastre de Chernobyl é consideirado o pior desastre da história das usinas nucleares. Na manhã de 26 de Abri de 1986 o reator numero quatro
da usina de Chernobyl explodiu. Mais explosões ocorreram, e o fogo decorrido dessas explosões mandou partículas radioativas na atmosfera. A quantidade de partículas radioativas liberadas em Chernobyl foi cerca de 400 vezes maior que a liberada na explosão da bomba atômica de Hiroshima.

Acidente de Thule, 21 de Janeiro de 1968:
Um incêndio abordo da cabine de um bombardeio B-52 obrigou a tripulação do bombardeio a abandonar a aeronave antes mesmo de poderem tentar um pouso de emergência.
Logo em seguida, o bombardeio caiu no gelo sobre o mar perto da base de Thule, em Groelândia, causando a ruptura da carga nuclear, o que resultou numa ampla contaminação radioativa.

O Fogo de Windscale Fire, 10 de Outubro de 1957:
O incidente ocorreu quando o núcleo do reator britânico perto de Cumberlando pegou fogo. O incêndio causou um bom vazamento de material radioativo. Foi consideirado por muito tempo o pior acidente nuclear, até Three Mile Island.

Incidente do Césio-137 em Goiania , 13 de Setembro de 1987:
Milhares de pessoas foram expostas à radiação quando o dono de um ferro velho em Goiânia abriu o reator de um aparelho de radioterapia e removeu uma pequena quantidade de cloreto de Césio altamente radioativo. O incidente resultou num grande leque de problemas, relatados muito bem aqui.

Explosão de Tomsk-7, 6 de Abril de 1993:
O acidente na cidade siberiana de Tomsk se deu depois de um tan
que explodir enquanto era limpo com ácido nítrico. A explosão liberou uma nuvem radioativa de gás do Complexo Tomsk-7.

Incidente na Baía de Chazhma Bay, August 10. 1985:
Durante um reabastecimento em Vladivostok, Rússia, um submarino da classe Echo II (Como o da foto acima) sofreu uma explosão, mandando uma nuvem de gás radioativo no ar. Dez marinheiros morreram no incidente e outras 49 pessoas sofreram ferimentos devido à radiação.

Acidente Nuclear de Tokaimura, 30 de Setembro de 1999:
O pior acidente nuclear da história do Japão aconteceu numa
fábrica de reprocessamento de urânio em Tokaimuram, a nordeste de Tókio. Ele se deu no momento em que os trabalhadores manipulavam urânio líquido.

Yucca Flat, 18 de Dezembro de 1970:
Depois do teste Baneberry, envolvendo uma detonação de um dispositivo nuclear com a potência de 10 Kitotons no subterrâneo de Yuca Flat, em Nevada, a escotilha selando a ogiva da superfície cedeu e detritos radioativos escaparam para a atmosfera. Oitenta e seis trabalhadores no local foram expostos a radiação.


E Hoje:

Desastre nuclear no Japão

Por André Amaral


Nos últimos dias, o Japão vem sofrendo a maior catástrofe desde as bombas nucleares que caíram em seu território. Apesar de toda a devastação causada por uma série de terremotos e um tsunami, o maior de todos os temores, que atrai a atenção e as preces de todo mundo, ironicamente, é causado pela mesma tecnologia que devastou o Japão em 1945 – agora usada para geração de energia elétrica.

Não é a primeira vez que o Japão tem um acidente desse tipo, porém. Em 2007, após um terremoto, houve um acidente nas usinas de Kashiwazaki-Kariwa, com vazamento de material radioativo. Desde então, os japoneses já sabiam que esta tecnologia não seria capaz de aguentar um terremoto, muito menos uma série deles. Aliás, os projetistas de reatores nucleares bem sabem que estes não são capazes de resistir a choques de aviões, grandes abalos sísmicos e situações adversas combinadas – que não são consideras em seus relatórios de análise de segurança, documento elaborado antes da construção e licenciamento dos reatores - as condições consideradas para lidar com acidentes, incidentes ou falhas, são sempre condições normais, como se nada tivesse acontecido ou pudesse acontecer ao mesmo tempo que um grande acidente.

Mas na vida real é diferente. Catástrofes simultâneas podem acontecer. Na verdade há uma grande probabilidade que aconteçam. Falhas e prejuízos em sistemas de suprimentos também acontecem. No ano retrasado, o apagão causado no Brasil por um problema nas linhas de transmissão que distribuem a energia de Itaipu, fez com que as usinas nucleares tivessem que ser desligadas. O motivo: não tinham o suprimento de eletricidade externo necessário para o caso de um acidente. O mesmo ocorre no Japão agora. A dificuldade em se obter água, dentre vários outros problemas combinados, é um grande agravante da crise de Fukushima, que piora a cada momento, com novos incêndios e explosões.

Mesmo que revistos os designs e componentes de segurança em todos os reatores no mundo, um plano de emergência de uma usina nunca conseguiria ser executado sem meios de transporte, acesso à água e energia elétrica. E como contar com isso em uma crise? Esse é o momento para expormos os pontos fracos dessa tecnologia, como esse, que põem em risco milhões de vidas ao redor do mundo. Não são só os Japoneses que estão em risco, mas várias nações que optaram erroneamente por essa tecnologia.

Nunca é tarde para reconhecer o erro, porém. Ainda há tempo para repensarmos a questão energética. É hora de o mundo inteiro parar seus planos de expansão de geração nuclear e rapidamente substituir essa fonte por outras limpas, renováveis e o mais importante, seguras.